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Olhe que não, shô Doutor! Olhe que não...

Olhe que não, shô Doutor! Olhe que não...

don’t worry, kid, it’s me, Chuck Norris

pedro, 13.11.07


Gostaria de salientar avidamente a existência de demasiadas figuras de estilo que, prosódia e graficamente, se assemelham em demasia a doenças ou, por outra, a procedimentos medico-cirúrgicos. A destacar, desta panóplia, o quiasmo, a epanadiplose, a paranomásia, o poliptoto, a sínquise, a apofonia, a batologia, a perissologia, o epitocrasmo, a enargia, a tapinose, o hipocorismo, a cominação, o diasirme, a contrafisão, o ceuasmo [também comummente identificado como autocategorema ou prospolese], a retroacção [ou epanartose] e a gonorreia. Por seu turno, da mesma forma que aspegic podia ser um central sérvio, pariponoïan tem nome de medicamento e, em princípio, o i tem mesmo que alombar com aquele trema, o que não deixa de ser curioso. Merecedor de saliência, ainda mais dois factos: a) contam-se pelos dedos de uma mão [não todos, talvez nem dois quintos] os vocábulos que, até prova em público, me considero capaz de pronunciar correcta e não-parecendo-atrasado-mentalmente; e b) está ali uma rasteira, na medida em que uma das figuras de estilo é, na realidade, apenas uma doença. Alvíssaras, na forma de uma carícia heterossexual, para quem a identificar.    

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