Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Olhe que não, shô Doutor! Olhe que não...

Olhe que não, shô Doutor! Olhe que não...

un'altra te

pedro, 18.11.07

[sim, que até eu me fartar, os títulos serão apenas e só músicas do Eros Ramazzotti. Razão, que providencio igualmente apenas e só devido a estar bem-disposto: porque o chegar-se a casa de madrugada, ligar o televisor e apanhar um Top + de mil nove noventa e três, é coisa para resgatar a saudade dos tempos em que o Ramazzotti cantava e ficava tudo bem, o que, emocionalmente, pesa que se farta]




Uma coisa que o Iraque tem de bom é que as toilettes consistindo na parte de cima dum fato de treino de pele de pêssego e calças de fazenda, bem como a parte de baixo dum fato de treino de pele de pêssego e camisa, ainda não saíram de moda. A destacar, também, o facto de o acesso a bazucas estar extremamente facilitado. São, mormente esta última, características que aprecio num país. Em Portugal é impossível conseguir uma bazuca, o que não deixa de constituir uma desilusão. De mais a mais, e só para que conste, quem não achar que a melhor cantiga dos Blondie é a Atomic, merece uma doença de pele contagiosa que venha acompanhada de extremo prurido e seja motivada pela presença de um ácaro. Vulgo, sarna. A reter, também e finalmente, o facto de quem nunca acordou praticamente nu no tejadilho de um carro em Vendas Novas, tendo começado a beber naquele bar do Bairro Alto onde a mini era a oitenta cêntimos depois do Itália x Suécia do Euro, sabe lá o que é uma bebedeira. Sendo que, por praticamente nu, eu posso muito bem querer dizer ‘apenas com uma meia na pila’. Em que medida me chateiam aquelas pessoas que perguntam se tenho uma esferográfica em vez de perguntarem se tenho uma caneta? É muito. Diga-se ainda que todos os acontecimentos cujo aspecto realçado por grande parte dos intervenientes seja “é o convívio” são, em traços gerais, merdosos. O que também m’arrenega em conformidade.

 

10 comentários

Comentar post