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Olhe que não, shô Doutor! Olhe que não...

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Grandes Líderes (II): Hitler

pedro, 03.06.05
















A 20 de Abril de 1889, numa pequena localidade austríaca próxima de Linz, nascia um petiz que se tornou mundialmente famoso por ter promovido uma série de atrocidades, sendo que, de entre elas, deve ser amplamente destacado o facto de ter conseguido arrasar com a popularidade que, muito merecidamente, o nome próprio ‘Adolfo’ havia conquistado a nível mundial por causa dos reis e assim. Fruto amaldiçoado da saudável união entre Alois (este é o pai, apesar do nome híbrido) e Klara, prima em segundo grau do seu esposo, o pequeno Hitler estava, logo à partida, condenado à demência. É que, pelos vistos, séculos de monarquia que geraram aberrações físicas e mentais que fariam corar o jovem Victor Frankenstein, não impediram este casalinho de alinhar em mais uma união carnal consanguínea. Mas pronto, eles lá acharam que serem parentes e terem filhos em comum não queria necessariamente dizer que estes seriam bicípites ou que ostentariam uma rugosa cauda de crocodilo, e o projecto ‘Adolfo’ lá conheceu os seus primeiros passos. Consta até que a mãe de Hitler ainda terá ponderado o aborto, mas, e as escolhas matrimoniais o bem atestam, a sensatez premonitória nunca foi um dos pontos fortes daquela gente.

Apesar do mau arranque, a infância de Hitler até foi animada. Hitler teve cinco irmãos e, estranhamente, apenas uma irmã sobreviveu à meninice, sendo, claro, dado adquirido, que o reguila Adolfo, qual Chucky (ou Caim) em estado bruto, esteve activamente envolvido nestes óbitos fratricidas. Consta inclusive que Hitler terá, por esta altura, assassinado brutalmente os pais da Heidi (o que terá levado, mais tarde, a órfã gaiata a enveredar por uma vivência mais que secante com o avô senil) e obrigado a mãe de Marco a exilar-se na Argentina (fazendo com que o pobre petiz a procurasse incessantemente acompanhado apenas de um pequeno primata). Passado uns anos, e atingida a maioridade, Hitler parte de armas e bagagens para Viena, cidade onde pretendia desenvolver a sua veia de artista, porém, e como se bem sabe, este famoso bigode acabou por desenvolver antes a sua veia de ditador sanguinário (a aorta). Em 1914, e já um anti-semita de corpo inteiro, Hitler alista-se no exército alemão, sobretudo porque gostava da comida das trincheiras e de lama, e brinca às pistolas na I Guerra Mundial. Por esta altura, já Hitler dava indícios de ser um excelente orador, só que, e em vez de usar a sua eloquência para se relacionar sexualmente com senhoras roliças, optou por convencer uma série de amigos soldados à militância num pequeno partido entretanto criado, o qual, um par de anos mais tarde, se tornaria no Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Líder de um partido, o entusiasta Adolfo pôde finalmente propagar os seus ideais (ainda por cima em alemão, uma língua difícil), o que, muito naturalmente, fez com que fosse encarcerado sob a acusação de alta traição. Cumpriu apenas seis meses dos cinco anos de pena inicialmente previstos, e, pelo que vi no ‘Stallone Prisioneiro’, as prisões, antes de serem os únicos sítios que, a par da escola, têm um recreio, sempre foram locais propícios para a prática da sodomia massiva em zonas tão específicas como os chuveiros ou a sala de musculação. Ou seja, irritado, Hitler saiu da choça com histórias para contar e com uma compreensível e inevitável sede de vingança para com os judeus, ciganos e negros (as pessoas que, como se sabe, compõem a população das prisões e que terão, na altura, abusado do pobre Adolfo).

Resoluto em livrar a Europa destes indivíduos, recorreu a uma série de estratégias para angariar simpatizantes, ficando famosa a opção de manter o único penteado que conheceu em toda a sua vida, ou seja, aquele que a mãe lhe havia feito no dia do seu baptizado. Assim, Hitler conquistava as mães e as avós de toda a Alemanha porque, como se sabe, é crença popular entre este grupo da população que pessoas bem comportadas e obedientes usam risco ao lado lambido. Motivado, decidido, e através das manobras políticas que colocam todos estes lunáticos no comando, Hitler chegou, em 1933, a chefe supremo da Alemanha. Bem, depois foi o que toda a gente sabe porque viu nos filmes. Refiram-se, no entanto, mais uns dados curiosos sobre o senhor. Era canhoto, vegetariano, só tinha um testículo (ou dois muito pequenos – há duas versões, mas não me parece que isto interesse a alguém a não ser a leitores com fetiches muito específicos), sempre sentiu vergonha das suas origens (daí o bigode para desviar as atenções dos críticos dessa área), casou com a Eva Braun (inventora da Braun Silk-epil select), foi o ‘Homem do Ano’ da Times em 1938 (bela decisão editorial esta de colocar o Hitler na capa) e mandou um tiro na cabeça quando descobriu que os russos já estavam em Berlim e queriam saber quem é que tinha feito aquele bonito serviço em Estalinegrado.

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